domingo, 1 de maio de 2011

Tratado aos ignorantes



Pois é caros amigos, o relógio correu teimoso, o outono desfolhou no instante despercebido. Ao abrir as cortinas não reconhecemos o lado de fora, tudo fez-se turvo. E aqui estamos a pagar pela consciência de ser, sete anos desgraçados porvir. Apenas meu espelho quebrado... Sobra de nós apenas a argucia da tal liberdade, a lembrança de um entardecer na primavera.
Porque deste lado, feliz de fato, só os ignorantes.